Como começar a relativizar os meus problemas?

Dar uma importância exagerada a situações hipotéticas, que podem nunca vir a acontecer, reduz a nossa felicidade. Por isso, é tão importante aprender a relativizar as preocupações.

Isto não significa que as esqueçamos. Ou que não utilizemos técnicas para resolver os problemas. Relativizar implica atribuir aos problemas o peso que eles realmente têm, equilibrando esse aspeto com o que efetivamente depende da nossa ação.

Existe um provérbio popular chinês que diz: "se um problema não tem solução, por que te preocupas? E, se tem solução, por que te preocupas também?”

Relativizar os problemas é uma forma de encarar a vida com mais otimismo e viver mais tranquilamente. Como? Siga as dicas do nosso artigo!

O que significa relativizar os problemas

Quando uma pessoa se preocupa com algo, está na realidade a tentar projetar diferentes resultados para um problema. O instinto de sobrevivência humano tende a imaginar cenários pessimistas, que nos permitem estar atentos.

E se, afinal, tudo correr bem e nenhum desses resultados se concretizar? Nesse caso, terá desperdiçado energia e felicidade com algo que não aconteceu.

Relativizar consiste em encontrar um equilíbrio entre o que é importante e o que é urgente. Ser capaz de não bloquear com o que é menos importante, para se concentrar no que é realmente urgente. Em suma, relativizar é evitar dar uma importância exagerada aos problemas e racionalizar, atribuindo-lhes a importância que eles realmente merecem.

Preocupações: o que faz o cérebro faz com elas?

As emoções que nos dominam são sempre influenciadas pelos nossos pensamentos. A felicidade, a tristeza ou o ódio que sentimos têm impacto nas ações que tomamos. Assim, se as nossas emoções se baseiam em preocupações constantes, todos os nossos comportamentos são influenciados por elas.

Situações financeiras difíceis, desilusões amorosas, mudanças de emprego ou doenças... Quando o nosso cérebro deteta pensamentos negativos ou preocupações, tende a bloquear. E isso impede-nos de pensar com clareza e de tomar boas decisões.

É por isso que devemos aprender a relativizar as nossas preocupações, para atingir um estado de calma que nos permita analisar a situação com mais clareza e resolvê-la de forma prática e efetiva.

Lembre-se também de que lutar sozinho contra os imprevistos do futuro – que é incerto – é muito difícil, senão impossível. Há situações que fogem do nosso controlo. No entanto, pode optar por utilizar meios eficazes, prevenindo situações complexas.

Estamos precisamente a falar de algo precioso: a saúde. Com o Seguro de Saúde Generali Tranquilidade, tem acesso às redes AdvanceCare, incluindo as redes médica e de bem-estar. Esta última disponibiliza serviços em áreas tão distintas como a psicologia, a nutrição, a acupuntura, a homeopatia, spas, etc. 

Vantagens de aprender a relativizar os problemas

Faz sentido preocupar-se sempre com tudo? Há inúmeras vantagens em aprender a relativizar os problemas:

• evita perder tempo a projetar situações que nunca irão acontecer;
• reduz o stress diário;
• desdramatiza as preocupações e, ao fazê-lo, consegue lidar melhor com elas;
• protege de forma significativa a sua saúde mental. Relativizar é também viver com muito mais paz de espírito;
• sendo capaz de relativizar, torna-se mais racional, numa série de decisões do dia a dia;
• combate eficazmente a ansiedade.

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Dicas para aprender a relativizar os problemas

Então, como deixar de pensar em algo que nos deixa obcecados? Como nos livramos do fardo mental associado à preocupação? Quando se trata de relativizar os problemas, existem alguns truques eficazes:

1. Experimente utilizar a terceira pessoa

Quantas vezes não achou muito mais fácil dar conselhos a outras pessoas do que a si próprio? Isso acontece porque, quando aconselha alguém, geralmente não se deixa afetar pela pressão e a exigência de tomar uma decisão que tem um impacto direto na sua vida. Mas esse conselho pode ser, perfeitamente, adequado a si também.

Tente visualizar-se na terceira pessoa. Distancie-se do problema e permita-se analisar a situação com mais calma para relativizar os problemas. Quando estiver perante um desafio, pense: o que diria a um amigo que está a passar pelo mesmo?

2. Nunca pense o pior

Quando as preocupações vêm à tona, muitas vezes surge o pessimismo. Se assim for, tenha atenção! A tendência para projetar os piores cenários impede-nos de tomar boas decisões. Evite pensar em situações extremas e procure aspetos positivos que atenuem a situação.

3. Não finja que o problema não existe!

Outro erro comum, quando surge um problema, é fingir que ele não existe. Geralmente as pessoas que optam por esta fuga ficam tão bloqueadas com a preocupação associada, que preferem ignorá-lo.

Este é um erro que pode sair mais caro do que pensa: se se trata de uma situação que pode ir resolvendo, ao ignorá-la, não irá encontrar os meios ou recursos para a solucionar. Conclusão: o problema, em vez de desaparecer, vai tornar-se maior ao longo tempo.

Procure soluções a curto prazo e estabeleça objetivos claros e definidos. Esquivar-se da sua preocupação só fará com que ela se torne um problema para o seu "eu futuro".

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4. Aborde a situação com humor

Embora possa parecer surpreendente, lidar com as preocupações com sentido de humor é extremamente eficaz. É uma forma de as desdramatizar. O sentido de humor promove a libertação de endorfinas e estas são responsáveis pela felicidade!

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5. Tente ser positivo

Mesmo nas piores situações, manter a positividade é um mecanismo de sobrevivência elementar. Lembre-se de como o cérebro funciona: os pensamentos positivos conduzem a emoções positivas e, consequentemente, a ações positivas. Lidar com as preocupações, sendo positivo, vai ajudá-lo a resolvê-las mais facilmente.

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6. Esvazie de importância as suas preocupações

Analise o problema. Por vezes, desconstruindo o cenário por partes e de forma racional, chegamos à conclusão de que ele não é assim tão grande. Na verdade, até é bem simples, se o abordar por etapas e encontrar a melhor forma de o resolver.

Aquele exame daquela disciplina tão complicada talvez precise, simplesmente, de um bom plano de estudo, com objetivos a concretizar por etapas e do recurso a alguém entendido no tema, para esclarecer dúvidas.

Lembre-se de que aquilo que não conhecemos parece sempre muito pior; depois de conhecido, deixa de ser tão assustador. Uma das boas técnicas para solucionar problemas é falar com alguém que já passou por algo semelhante para perceber como reagir.

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7. Está fora do seu controlo? Decida deixar de pensar nisso

Por outras vezes, a solução para as suas preocupações não depende de si em nenhum aspeto. E não vale a pena continuar a insistir num problema que está completamente fora do seu controlo. Cada minuto que passa a pensar nisso é desperdiçado na resolução de outras questões, pelas quais pode fazer alguma coisa. Em vez disso, empregue essa energia para andar para a frente.

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Perguntas frequentes sobre aprender a relativizar os problemas

Como deixar de me preocupar com tudo?

Algumas pessoas tendem a preocupar-se excessivamente com tudo. Isto deve-se ao facto de terem dificuldade em viver com a incerteza. Uma forma relativizar as coisas é olhar para o problema à distância. Tente pô-lo em perspetiva, colocando-se perguntas como: qual a importância deste problema daqui a um ano?

Como deixar de pensar obsessivamente em algo?

Uma forma de combater os pensamentos obsessivos é tentar encontrar vias de escape para libertar a sua ansiedade: faça desporto 30 minutos por dia e pratique pequenas sessões de meditação. Fazer uma dieta equilibrada também o ajudará a manter o equilíbrio.

Como livrar-me do stress mental?

Para eliminar a sobrecarga mental, é necessário reduzir o impacto das situações que aumentam o  nervosismo. Em primeiro lugar, defina um plano realista que lhe permita ir resolvendo o que o aflige passo a passo, de forma cuidadosa e racional. A par disso, mantenha uma boa rotina de sono e liberte o stress através da atividade física. Dessa forma a sua resistência aumenta e a confusão mental tende a desaparecer.

Toda e qualquer situação de esclarecimentos relativamente às temáticas presentes neste artigo deverão ser solicitadas junto das entidades competentes ou de profissionais especializados. Na preparação deste documento, foram feitos todos os esforços para poder oferecer informação correta e clara. A Generali Seguros, S.A. não é responsável pelo resultado de quaisquer atos ou ações decididas ou tomadas unicamente com base na informação deste documento. A Generali Seguros, S.A. não pretende, através do presente documento, prestar aconselhamento médico, pelo que o cliente é encorajado a consultar profissionais, no intuito de obter o aconselhamento devido, para o seu caso em particular.